A série “A Feiticeira” completa 50 anos de existência

Com um simples gesto, ela era capaz de fazer um simples desejo torna-se realidade e durante oito anos brincou com o imaginário de crianças e adultos. Neste ano, celebramos os 50 anos da série “A Feiticeira” (Bewitched), uma história de uma jovem bruxa que se casa com um mortal, mas que apesar de saber os poderes da amada, faz de tudo para ignorá-los.

Transmitida pela emissora norte-americana ABC, a série era estrelada pela belíssima Elisabeth Montgomery, que interpretava o papel de Samantha, uma atrapalhada e sonhadora feiticeira que inicialmente esconde de seu marido, James Stephens (Dick Sargent/Dick York), mas após revelar os poderes a James, Samantha precisa aprender a lidar com o fato de que não é casada com um bruxo e que nem sempre deve usar a feitiçaria para conseguir o que quer.

A maioria das confusões que aconteceriam na trama era provocada pela jovem feiticeira, que não sabia como lidar com os próprios poderes e constantemente mentia-se em enrascada. O casal tem dois filhos, a jovem bruxinha Tabatha, que veio a adquirir os poderes da mãe e Adam, que não era capaz de fazer mágica.

O seriado foi gravado em preto e branco, mas com a chegada da televisão a cores, passou pela transição audiovisual. Enquanto a série era gravada, Elisabeth ficou grávida duas vezes e a gestação foi incluída no roteiro. Após o cancelamento da atração, as crianças que interpretavam os filhos de James e Samantha, chegaram a ganhar um seriado para eles durante os anos 70, o qual não conseguiu fazer o mesmo sucesso.

Ao longo das oito temporadas, Montgomery recebeu 13 indicações ao Primetime Emmy, o Oscar da televisão norte-americana, e 5 indicações ao Globo de Ouro, mas que infelizmente não foi premiada em nenhuma das vezes.Recentemente, circulou boatos de que a CBS está interessada em fazer o remake do seriado, mas que ainda não há informações de como andam as negociações com os criadores da primeira versão. No cinema, a atriz Nicole Kidman chegou a interpretar Samanta em 2005, mas o desempenho do filme foi bem abaixo do esperado. No Brasil a Feiticeira foi transmitida por quase todas as emissoras abertas e conquistou elevados índices de IBOPE.

Nos resta saber se a melhor opção é torcer para que o remake consiga ser tão bom quanto a primeira versão ou cruzar os dedos para que não consigam tirar o projeto do papel.